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Vera Academia - 23/12/2016 - Coluna Vera Academia dia 23122016


Exercício com poder de remédio

 

Não é mera força de expressão: a atividade física vem sendo prescrita em meio a outros tratamentos para enfrentar doenças sérias. Entenda por que os profissionais apostam tanto em seus efeitos preventivos e terapêuticos

 

DIABETE: É o excesso de glicose na circulação que define o problema. Mexer o corpo não só ajuda a usar as sobras de açúcar vagando pelo sangue como também favorece a ação da insulina, hormônio que abre as portas das células para a molécula entrar e virar energia. Curiosamente a atividade física reduz a glicemia por vias paralelas às dos remédios, ou seja, as táticas se complementam e isso minimiza o risco de danos aos olhos, aos rins, ao coração.

 

HIPERTENSÃO: Doses frequentes de agito instigam a produção interna de óxido nítrico, gás que relaxa a parede das artérias, fomentam a criação de novos vasos que facilitam a circulação, sincronizam os neurônios para que eles comandem a dilatação tos tubos sanguíneos, e ainda atenuam outros fatores de risco como obesidade, diabete e colesterol alto, que se juntam à hipertensão para acelerar o aparecimento dos problemas cardiovasculares.

 

CÂNCER: Atualmente é recomendado sair do marasmo durante a fase aguda do tratamento. A atitude até conteria os estragos da quimioterapia ao coração. Mas esse não é o  momento de traçar metas ousadas. Qualquer prática já ajuda e deve ser supervisionada por um especialista. Após as coisas se acalmarem, aí sim dá para correr prá valer atrás do atraso.

 

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS: Dentro desse grupo de moléstias destacam-se a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e a Asma. Ao contra-atacar essas doenças, as atividades físicas conferem fôlego, independência  e qualidade de vida.

 

OSTEOPOROSE: A fraqueza dos ossos costuma aparecer a partir dos 50 anos, contudo, é na infância e na juventude que a rebatemos com maior efetividade, pois nas duas primeiras décadas, acumulamos massa óssea para o resto da vida, e as atividades de impacto são fundamentais nesse sentido. Daí porque devemos estimular a garotada a brincar ao ar livre ou jogar bola. Agora, os adultos também emplacam o processo de perda óssea ao vencerem o sedentarismo. Mais do que isso, aprimoram o equilíbrio, prevenindo quedas.

 

EPILEPSIA: Evidências sugerem que o hábito de se exercitar favorece o controle das crises epilépticas e incrementa aspectos psicossociais. Mexer-se regula as descargas entre as células nervosas. Nos animais, a redução da quantidade de convulsões chega a 50%.

 

ARTRITE: O exercício reduz a dor, preserva a capacidade funcional e inclusive protege contra panes cardíacas, mais frequentes nessa população.

 

AIDS: Os exercícios elevam a autoestima, além de afastar problemas cardiovasculares, que são mais comuns em virtude do coquetel antirretroviral.

 

PARKINSON: O tremor não é algo que se consegue conter tão efetivamente com exercícios, porém eles contribuem demais frente à lentidão dos movimentos, à rigidez muscular e à instabilidade postural.

 

ESCLEROSE: A esclerose múltipla leva à destruição gradual de alguns grupos de neurônios, abalando a locomoção, a visão, a autonomia. Os exercícios combatem a fadiga, garantem força muscular e independência.

ALZHEIMER: Não serão os exercícios que farão alguém recuperar as memórias perdidas para essa ou outras demências, só que els podem retardar a progressão do estrago.

 

Postado: Leila Ruver
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