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Agricultura - 23/03/2020 - Sindilat diz que manterá indústria de laticínios ativa para não faltar alimentos durante quarentena do corona vírus


O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul vem a público prestar esclarecimento, diante da crise que envolve a contenção do avanço das infecções por Corona Vírus no Estado:

A indústria láctea gaúcha vem, na medida do possível e com o empenho e engajamento de seus colaboradores, mantendo a produção em suas fábricas com o objetivo de assegurar o abastecimento da população brasileira com produtos lácteos, fonte de proteína e nutrição diária de milhares de famílias, destaca em nota o Sindilat.

Atendendo à recomendação das autoridades de saúde pública, mantivemos as já rígidas medidas de higiene e controle em nossa produção, adotamos sistema de Home Office nos setores onde foi possível, redobramos atenção aos nossos colaboradores, implementamos o distanciamento entre postos de trabalho e oferecemos alternativas de transporte até às fábricas de forma a minimizar riscos.

As mudanças em curso obrigaram a suspensão de algumas linhas de produção de itens que não são de extrema necessidade. A decisão – que tem impacto direto na rentabilidade das operações fabris – concentrou as equipes no processamento de produtos de relevância social como o leite UHT, leite em pó e queijos, atualmente os mais demandados no varejo.

Estamos trabalhando para garantir que as famílias brasileiras possam manter seu período de quarentena com saúde. No entanto, para isso, é essencial contar com a colaboração de todos: poder público, produtores de leite e grãos, colaboradores de laticínios, veterinárias, fornecedores de insumos e embalagens, transportadores, oficinas mecânicas, inspeções técnicas oficiais e terceirizadas, etc. Para que muitos possam ficar em casa com segurança e saúde, nós precisamos seguir produzindo alimentos.

Alerta outrossim o Sindilat que, em função da entressafra da produção no campo, o preço do leite deve ter elevação nos próximos meses, um fenômeno vivenciado anualmente na Região Sul entre março a julho. Neste ano, esse período deve estender-se, e a alta ficar acima da média em função da estiagem, da disparada do dólar que elevou o custo dos insumos e dos gastos adicionais realizados na prevenção do coronavírus.

Fonte: Portal FC

 

Postado: Leila Ruver
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