Notícia

Vera Academia - 18/11/2016 - Coluna Vera Academia do dia 18112016


Tá Triste, ou tá deprê?

 

É importante identificar: a depressão é coisa séria e precisa ser tratada da maneira certa para que o mau tempo, com chuvas e trovoadas dê lugar ao sol. Talvez não passe de uma fase ruim, de uma tristeza com data e hora para ir embora, como aquela que chega com a TPM ou coisa do tipo. Mas, se o desânimo persistir, pode ser depressão. Essa doença, que impede a pessoa de curtir a vida, já atinge mais de 350 milhões de pessoas no mundo e tende a superar qualquer outra em número de casos até 2030, segundo a Organização Mundial da Saúde. O principal vilão é a vida moderna, que exige uma carga maior de trabalho e um tempo menor de lazer. Ainda assim, ela é cercada de vergonha e desinformação, o que atrapalha o diagnóstico e o tratamento adequado. Por isso, saber um pouco mais sobre a doença é a melhor maneira de mantê-la à distância e ficar numa boa.

 

Entenda os sinais: Falta de vontade de realizar atividades que antes traziam prazer, crises de choro, dificuldade de concentração e cansaço extremo são sintomas que, quando se prolongam por dois meses ou mais, merecem atenção. Fome maior ou menor do que o habitual também devem ser interpretadas como um alerta.

 

Derrube os mitos: Depressão é mais do que aquela tristeza após terminar um relacionamento, ser demitido ou perder alguém querido. Mas essas situações podem funcionar como um gatilho para a doença, que apresenta componente genético e tem relação com o desequilíbrio de substâncias químicas no cérebro como a serotonina.

 

Procure ajuda: Consultar um psicólogo ou psiquiatra é o caminho certo para chegar ao diagnóstico e definir o tratamento, que combina terapia e medicamentos. Eles atuam no equilíbrio dos neurotransmissores, as substâncias que fazem a comunicação entre as células nervosas.

 

Faça a sua parte: A depressão tem cura e, quando o tratamento é seguido corretamente, o uso de antidepressivos pode ser dispensado depois de algum tempo. Mas é preciso compreender e modificar de modo permanente os hábitos e os comportamentos que desencadearam a doença. Fazer exercícios regularmente é medida obrigatória. As atividades aeróbias moderadas e intensas são as melhores para liberar serotonina e a endorfina, que correspondem pela sensação de prazer e bem-estar. Está aí mais um motivo para você aderir a uma vida mais ativa!

 

Fonte: Boa Forma/abril 2016

 

Postado: Leila Ruver
Vídeos