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Ageleite - 18/04/2012 - Momento Leite 117


Confira os destaques desta edição

Destaques da edição nº.117 do Momento Leite

- Governo gaúcho vai revisar incentivos fiscais do setor lácteo

- Benefício Fiscal para produtos lácteos do RS

- Qualidade e produtividade serão avaliados por setores públicos e privados

- RS: Surto de raiva no Estado

 

Governo gaúcho vai revisar incentivos fiscais do setor lácteo - Nos próximos 90 dias, o governo gaúcho revisará os incentivos fiscais do setor lácteo. Dados da Secretaria da Fazenda mostram que, em 2011, a renúncia do Estado chegou a R$ 212 milhões para uma arrecadação de R$ 118 milhões, com objetivo de melhorar a competitividade em meio à guerra fiscal entre estados. Segundo o secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, a intenção não é, de forma alguma, cortar benefícios, mas repensar sua destinação para projetos em prol da sustentabilidade do setor. Parte deste dinheiro poderia servir, por exemplo, para elevar a indenização do abate de animais com brucelose e tuberculose, pagar adicional pelo leite em propriedades livres das duas doenças ou ainda fomentar a criação de unidades de produção coletiva. A revisão mira também a disparidade tributária que freia o avanço de indústrias de menor porte, além da diversificação do mix de produtos. (Correio do Povo/RS)

 

Benefício Fiscal para produtos lácteos do RS - Para o vice-presidente do Conseleite, Elton Weber, este será um bom momento para tornar claro como e quanto do benefício fiscal chega ao produtor de leite. O presidente da Apil (Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios), Clóvis Marcelo Roesler, defende a revisão urgente. Detentoras de 70% da produção de queijos no RS, essas indústrias, que empregam 30% dos trabalhadores de chão de fábrica, enfrentam problemas de paridade com outros estados e no âmbito interno. Ele enfatiza que, enquanto o queijo gaúcho é tributado em 8%, o UHT tem alíquota zero. "Competimos com indústrias e cooperativas que têm mais incentivos e crédito facilitado." (Correio do Povo/RS)

 

Qualidade e produtividade serão avaliados por setores públicos e privados - Paralelamente à revisão tributária, setores públicos e privados começam a alinhavar, na próxima quinta-feira, dia 19/04, uma proposta conjunta com foco no desenvolvimento, na elevação de produtividade nas propriedades rurais, em sanidade do rebanho e na qualidade do leite gaúcho. Segundo maior produtor do país, com 12% da produção nacional, de 32 bilhões de litros de leite, o segmento estadual almeja avançar. Para isso, Conseleite e Câmara Setorial do Leite têm diversos planos semelhantes e convergentes. Dentre eles, a criação de um Centro de Pesquisa da Embrapa no Estado focado no setor e a abertura de uma central de inteligência para o controle científico e estatístico de dados técnicos e econômicos, dentre eles, volume de produção, número de produtores na ativa, tamanho do rebanho leiteiro e qualidade. Atualmente, o Rio Grande do Sul tem capacidade instalada para produzir 15,5 milhões de litros de leite ao dia, mas não passa de uma produção diária de 9 milhões de litros. A produtividade média gaúcha é de 2.350 litros/vaca/ano, superior à média nacional de 1.310 litros/vaca/ano, ainda assim, inferior à de países como a Argentina e o Uruguai. Nem mesmo onde há picos de 5 mil litros/vaca/ano, como no Vale do Taquari, é possível se igualar a esses países. (Correio do Povo/RS)

 

RS: Surto de raiva no Estado - O Rio Grande do Sul enfrenta o segundo pior surto de raiva bovina desde a década de 80, quando a doença espalhou-se pelo Estado. Com 23 focos detectados apenas entre janeiro e março em 12 municípios da região Sul, a estimativa da Secretaria da Agricultura é que 1,4 mil animais tenham morrido com o vírus, transmitido por morcegos hematófagos. (Correio do Povo/RS)

 

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Postado: José Valdenir Mallmann
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