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Geral - 15/04/2019 - Fetag mostra por que é contra a Reforma Previdenciária apresentada na PEC


A Frente Parlamentar em Defesa da Terceira Idade da Assembleia Legislativa iniciou (15), às 9h30min, uma Audiência Pública para tratar sobre O Impacto da Nova Reforma da Previdência na vida dos Trabalhadores e Aposentados, tendo por local o Plenarinho da Assembleia Legislativa. A tesoureira-geral da FETAG, Elisete Hintz, diretora responsável pela Previdência Social, é uma das palestrantes, além de Thiago Beck Kidrick, advogado especialista em Previdência Social, Pepe Vargas, presidente da Comissão Especial da Previdência Pública, e o deputado estadual Gerson Burmann, presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Terceira Idade. A FETAG também participa com Elaine Dillenburg, assessora Jurídica, e Guilherme Piaseski, assessor sindical. A realização é da Assembleia Legislativa, com apoio da FETAG, Federação dos Trabalhadores e Pensionistas do RS e Federação dos Clubes de Terceira Idade do RS.

Na opinião de Elisete, é fundamental mostrar para a sociedade a posição contrária da FETAG sobre a proposta de reforma da Previdência Social como está apresentada na Proposta de Emenda Complementar (PEC) e a importância da agricultura familiar e dos benefícios previdenciários na economia dos municípios, Estado e País. “Essa reforma não ajuda em nada aos trabalhadores, tanto rurais como urbanos”, acentua a dirigente.

Caso seja aprovada, alerta Elisete, a mulher trabalhadora rural que hoje se aposenta aos 55 anos de idade passará para 60 anos, o que a deixa com a mesma idade do que os homens para ter acesso ao benefício previdenciário da aposentadoria. “O trabalho das mulheres no meio rural é de dupla jornada, ou seja, em casa e na roça, numa atividade insalubre, sem direito a férias, 13° salário, enfim, 365 dias ao ano na produção de alimentos. Além disso, o trabalho rural faz com que a partir dos 50 anos de idade a condição laboral fica reduzida, justamente pelo excesso de atividade ao longo de uma vida inteira. E com a reforma previdenciária proposta serão necessários ainda mais cinco anos. Esse é o diferencial que o governo precisa enxergar e entender que não tem como equiparar a idade de homens e mulheres do meio rural e é por isso que acreditamos na importância de manter a diferença hoje existente”, disse.

Ao mesmo tempo, Elaine Dillenburg ressalta neste momento a importância de expandir o debate e apontar os impactos negativos da reforma da previdência para que toda sociedade tenha conhecimento dos prejuízos aos trabalhadores. “É hora de unir forças dos trabalhadores rurais e urbanos”, defende a assessora Jurídica.

Assessoria de Imprensa – Luiz Boaz

Postado: Leila Ruver
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