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Geral - 06/11/2018 - Supermercados gaúchos projetam crescimento de 3,6% nas vendas de Natal e Ano-Novo


Produtos típicos das celebrações estarão, em média, 0,9% mais caros

Com os preparativos para o Natal e o Ano-Novo, os supermercados do Rio Grande do Sul projetam crescimento de 3,6% nas vendas. De acordo com levantamento divulgado, nesta terça-feira, pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), 92,3% dos consumidores gaúchos pretendem realizar compras em supermercados para as festas de fim de ano, deixando o setor otimista.

A pesquisa indica ainda que 20% (ou R$ 2,7 bilhões) do 13º salário dos gaúchos devem ser gastos nos caixas de supermercados. Os produtos que devem liderar a lista de vendas são aves natalinas, bombons, espumantes, lentilha, bebidas e presentes. O levantamento realizado pelo Instituto Segmento aponta ainda que os produtos típicos de Natal e Ano-Novo estarão, em média, 0,9% mais caros que ano passado.

A pesquisa projeta que cada gaúcho vai presentear em média seis pessoas do seu convívio, oportunizando ao varejo a comercialização de produtos mais acessíveis. "Quanto maior é o número de pessoas presenteadas, mais cresce a procura por presentes mais baratos. Neste cenário, os supermercados ganham a preferência, por oportunizarem conveniência, facilidade de pagamento e opções de presentes com menor preço", destaca o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo.

Cerca de 90% dos supermercadistas ouvidos pelo Instituto Segmento vão fazer algum tipo de promoção no período de festas.

O que os supermercados esperam dos produtos tradicionais:

Espumantes: indispensável nas comemorações do Ano-Novo, a bebida terá crescimento de 3,6% nas vendas, com a comercialização de cinco milhões de garrafas - 95% delas produzidas na Serra Gaúcha. "As champanhas mais doces, de variação moscatel, têm tendência de alta pela maior procura das mulheres", observa Longo.

Panetones: com um crescimento esperado de 1,6% nas vendas, cerca de quatro milhões de unidades de panetones serão vendidas pelos supermercados gaúchos neste fim de ano, o que deve representar 12% da produção nacional do produto. A comercialização de panetones industrializados novamente será bem maior que a de produtos artesanais, em função dos altos custos de produção com mão de obra e energia. A estratégia dos varejistas é, segundo ele, antecipar a exposição deste produto. "Teremos panetones nas lojas antes das aves e dos enfeites, por exemplo", analisa Longo.

Aves natalinas: a crescente concorrência neste segmento mais uma vez beneficiará os consumidores na compra de aves, que terão diversas opções de marcas, temperos e preços. Na avaliação de Longo, os gaúchos deverão novamente privilegiar os "frangões" e aves mais acessíveis e de preparo rápido. Ao todo, 880 mil aves (2,5 mil toneladas) serão comercializadas pelo setor - com um crescimento de 3,0% nas vendas.

Bombons: a estimativa da Agas é de que o setor comercialize cerca de seis milhões de caixas de bombons nos próximos dois meses, com um crescimento de 3,6% nas vendas em relação ao fim de ano de 2017.

Fonte: Correio do Povo

Postado: Clécio Marcos Bender Ruver
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