Notícia

Ageleite - 06/01/2012 - Momento Leite 075


Confira os destaques desta edição

 

Destaques da edição nº.75 - Momento Leite:
- A seca começa a afetar a captação de leite no Estado
- Leite chega ao fim de 2011 com alta de 18,8%
- Déficit brasileiro de lácteos aumentou em 2011

A seca começa a afetar a captação de leite no Estado - Responsável por 60% da produção gaúcha, a região Noroeste registra queda de 10% sobre 5,4 milhões de litros/dia em função da baixa oferta de pastagem para o gado. São R$ 367,2 mil que deixam de circular no campo, só considerando o atual preço médio do litro ao produtor, de R$ 0,68. Apesar da projeção, o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, explica que as perdas significativas, por enquanto, são pontuais. "O reflexo será sentido a partir de março, pois, diante das dificuldades, os produtores estão usando silagem de inverno." Segundo a Emater, para driblar a dificuldade, os produtores estão usando silagem, feno e rações, o que aumenta custo e reduz a rentabilidade. Além disso, a substituição tem outro fator de interferência: a baixa qualidade do milho utilizado em lugar do pasto. (Correio do Povo/RS / Terra Viva)

Leite chega ao fim de 2011 com alta de 18,8% - O valor do leite pago ao produtor chega ao fim do ano com alta de 18,8% sobre 2010, puxado pelo aumento do custo de produção e do consumo per capita no Brasil. O valor médio de R$ 0,83 por litro deve se manter no ano que vem, com eventuais correções inflacionárias, embora o principal representante do setor espere uma produção, em 2012, 4% a 5% maior do que a atual, graças a insumos mais baratos. O custo de produção foi 24% maior neste ano. A mão de obra no setor, os produtos veterinários e os defensivos agrícolas encareceram em 2011, mas a maior pressão sobre a produção de leite veio da valorização do milho e da soja. A produção dessas commodities está aumentando no Brasil e existe uma crise nos países para os quais elas são exportadas, então já se vê milho e soja mais baratos no mercado interno.
A média de crescimento na produção do leite foi de 5% na última década, de acordo com o representante. Em 2011, foi de 3%. A pecuária leiteira do Brasil rendeu 31,6 bilhões de litros do produto neste ano, ante 30,7 bilhões de litros no ano passado. A explicação está no preço do produto. A somar-se com a relativa baixa na produção deste ano, houve aumento do consumo per capita de produtos lácteos no Brasil. Se em 2010 a população consumia individualmente 61,2 litros de leite por ano, com mais renda, este indicador chegou a 177,7 litros neste ano, fortalecendo a demanda. (Fonte: Terra Viva)

Déficit brasileiro de lácteos aumentou em 2011 - O histórico resultado negativo na balança comercial do leite brasileiro também cresceu. Produzimos menos, o déficit ficou maior. As importações do País vindas da Argentina e do Uruguai somaram US$ 606 milhões em 2011, enquanto as exportações não passaram de US$ 219 milhões (resultado negativo de US$ 387 milhões). O Brasil sempre foi importador de produtos lácteos. O grande gargalo para o leite brasileiro lá fora se chama subsídio. Mesmo com o leite mais barato no mundo, o País nunca conseguiu competir com a União Europeia ou com os Estados Unidos por causa das barreiras comerciais. Atualmente o mercado interno é o que nos interessa.  Para evitar maiores déficits comerciais, o governo federal impôs tarifas compensatórias para a entrada de produtos lácteos no Brasil. Dependendo da região em que é cobrada, a alíquota do imposto gira em torno de 30%. (Fonte: Terra Viva)

O "Momento Leite" prima pelo respeito e cita todas as fontes das notícias e informações.

Um grande abraço, ótimo final de semana, muita saúde, paz e fique com Deus!

Para acompanhar os destaques do Momento Leite acesse: www.guiacrissiumal.com.br

Postado: José Valdenir Mallmann
Vídeos