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Vera Academia - 05/10/2018 - Coluna Vera Academia do dia 05.10.2018


Atividade física: um tratamento para pessoas com Alzheimer

Um dos tipos de demência mais comum entre os idosos é a doença de Alzheimer ou simplesmente Mal de Alzheimer, as causas ainda são desconhecidas, porém são associadas a fatores de risco com: herança genética, idade, sexo, idade materna entre outros. Sabe-se que a doença ataca o córtex cerebral, ocasionando a morte dos neurônios e conseqüentemente afetando três áreas fundamentais: cognição, as atividades do dia a dia e o comportamento. A doença é irreversível e progressiva, seu tratamento envolve medicamentos fortes que causam efeitos colaterais sérios principalmente no tubo digestivo. Além do tratamento farmacológico, existe uma alternativa que vem sendo muito utilizada nos dias atuais: a Atividade Física. Devido aos benefícios que a prática do exercício regular traz na promoção de saúde, tem sido preconizada no tratamento da doença de Alzheimer, estimulando a afetividade, a cognição e a coordenação motora. Como toda atividade física, antes de iniciar o programa de exercícios, o paciente deve passar por uma avaliação médica para verificar suas condições físicas e clinicas, assim como estas mesmas condições devem ser respeitadas. Podese-se perceber através da revisão da literatura que a atividade física influencia de maneira positiva no tratamento da doença de Alzheimer, trazendo benefícios como: aumento da auto-estima, melhora a afetividade e humor, melhora a capacidade de raciocino, coordenação motora, percepção e memória, diminuindo os índices de depressão, ansiedade e internações, conforme mostram os estudos já realizados. Estudos também revelaram que indivíduos mais ativos conseguem retardar a doença e seu avanço ou até mesmo evitá-la. Por isso, a prática regular de atividade física promove respostas favoráveis para um envelhecimento saudável prevenindo e tratando de doenças, reduzindo índices de mortalidade em portadores da doença de Alzheimer, pois prolonga a qualidade e a duração de uma vida ativa. Mexer o corpo tem uma ação dupla lá na cuca. Primeiro, uma vida ativa aprimora a circulação, o que garante um bom fluxo de oxigênio e nutrientes para a cabeça. Em segundo lugar, o esporte é um incentivo e tanto para a construção da reserva cognitiva. Estudos demonstram que o exercício faz as redes neurais ficarem mais organizadas e eficazes. Se você têm dúvidas sobre qual modalidade traria mais ganhos, por enquanto a ciência não sabe se vale a pena priorizar a parte aeróbica ou os treinos de força. Provavelmente fazer um pouco de cada é o ideal. Adotar a prática de atividades com intensidade moderada e ter o acompanhamento de um profissional de educação física só vai trazer benefícios.

Outro aspecto da vida atual é o estresse: ele é altamente nocivo ao órgão que regula os pensamentos. Se o estresse foge do controle, estimula a liberação contínua de cortisol e adrenalina, hormônios que suscitam a inflamação, um dos gatilhos das doenças cerebrais. Cada um tem sua receita própria para lidar com o nervosismo exagerado. Tem gente que curte meditar. Outros preferem ouvir e dançar uma música no último volume. Há quem adore passar as tardes relaxando no parque. Mas existe um fator em que todo mundo precisa prestar atenção: as horas de descanso noturno, pois quando dormimos, reorganizamos e armazenamos corretamente as informações que recebemos durante o estado de vigília. Em longo prazo, um repouso de péssima qualidade está ligado a diversos perrengues neurológicos. A medida mais importante que as pessoas podem tomar para melhorar seu sono é sempre dormir e acordar nos mesmos horários, até nos finais de semana e feriados. Por fim, fique de olho nos sintomas de distúrbios como a depressão e os transtornos de ansiedade e consulte um psicólogo ou psiquiatra se achar necessário. Muitas vezes, esses problemas provocam perda de memória, e as terapias e alguns remédios já servem para tapar os buracos nas lembranças.

Postado: Leila Ruver
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