Leia na íntegra
O ser humano tem consciência do que faz, do que come e bebe. Nem tudo o que consumimos faz bem à saúde do corpo. Também nem tudo quanto fazemos faz bem para a nossa vida espiritual. Somos responsáveis pelo nosso futuro. Colheremos o que plantamos.
Quanto se come e nem sempre se sabe o que se come. Quanto se bebe, nem sempre se tem um limite no beber. Do que comemos e bebemos quantas substâncias prejudiciais ao nosso organismo. Sempre que alguém exagera na quantidade ou na qualidade está prejudicando o seu organismo e certamente, cedo ou tarde irá sentir as consequências. Há gente que usa e abusa tanto no comer como no beber. Muita gente cuida da doença porque não soube cuidar da saúde. Certamente um dos bons conselhos é dizer a todos; “cuide da saúde para amanhã não precisar cuidar da doença”. Certamente hoje muita gente gostaria de dizer “porque não me falaram isto antes”. São as tinturas, os conservantes, os processados, os doces, os salgados e os enlatados que vão danificando a nossa saúde. Alguém poderia dizer “então não se pode mais comer nada”. Digo; é preciso saber selecionar um pouco, renunciar um pouco ao que é danoso e se alimentar mais com o que é realmente nutritivo. O nosso organismo vai corresponder mais tarde com o que hoje o alimentamos e saciamos.
Assim como muitos não sabem alimentar bem o corpo outros também não sabem alimentar bem a alma. Uns se alimentam de tudo que se encontra à sua frente, outros não sabem distinguir e buscar somente o que é bom. Há os que querem tudo que o mundo lhes oferece, vão atrás tanto das coisas do mundo, ou seja, das coisas mundanas. Há os que não selecionam nem a comida para o corpo nem a comida para a alma. A questão não deveria ser como se libertar da doença, mas como conservar a saúde. Por outro lado, a questão não é como sair do pecado, mas sim como evitá-lo. A vida espiritual pode e deve ser alimentada com; sacramentos, orações, celebrações, leituras, meditações, renúncias e com gestos de caridade. Existem doenças contagiosas que passam de uns para os outros. Não podemos nos deixar contagiar pelos erros ou convites do mal. Um corpo bem alimentado fica mais imune às doenças contagiosas, também pessoas com a espiritualidade bem cultivada são mais fortes diante dos convites do mundo.
Da mesma maneira como cada um deveria cultivar a saúde do corpo cada qual deveria cultivar a vida da graça para não se deixar levar pelos convites do mundo. O segredo de uma boa vida espiritual é cultivá-la, alimentá-la. O segredo é cultivar bem a vida espiritual agora, para depois ter a vida eterna feliz.
Amigo! E amiga! O que cultivamos realmente? A saúde ou a doença? Talvez muitos hoje cultivam a doença porque no passado não souberam cultivar a saúde. É verdade que algumas doenças surgem por acaso. Pessoas que hoje vivem no vício certamente não cultivaram bem a vida espiritual no passado. Já que ainda temos a ocasião de decidir pela saúde ou doença pela graça ou vícios, sejamos coerentes com o que queremos ser no dia de amanhã. Colheremos o que plantamos. Sem dúvida, é bem melhor cultivar a saúde do que da doença como também é bem melhor evitar os vícios e cultivar uma vida espiritual saudável.
Ariquemes, 05/07/17 Pe. Renato José Rohr, scj.
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