Disfunção erétil se combate na esteira
A prática de exercício pode ser uma arma para combater a disfunção erétil. De acordo com um estudo publicado recentemente Na Inglaterra, homens que praticam atividade física têm ereções melhores, mesmo aqueles com idade avançada, que fumam (ou fumaram) e que têm problemas de saúde como diabetes ou doença arterial coronariana.
Para chegar a essa conclusão, pesquisadores revisaram sete estudos que envolviam um total de 505 homens, com idade entre 43 e 69 anos. Eles foram acompanhados por um período de oito semanas a dois anos. Desses, 292 foram escolhidos aleatoriamente para realizar exercícios aeróbicos, de fortalecimento do assoalho pélvico ou ambos. Essas atividades elevam a taxa de testosterona, que estimula a ereção e a libido. Os demais não receberam nenhum tipo de orientação.
Os resultados mostraram que os participantes que praticaram exercícios aeróbicos apresentaram, em média, 3,85 pontos a mais na avaliação da função sexual que aqueles que não praticaram nenhuma atividade ou que fizeram só os exercícios para o assoalho pélvico. Mas os benefícios poderiam ter sido mais acentuados se os participantes ajustassem a dieta e evitassem o cigarro e a bebida alcoólica. Entre os participantes que sofriam de doenças cardiovasculares, diabetes ou tiveram a próstata removida, qualquer tipo de exercício já ajudou a melhorar o desempenho sexual.
Para medir a função erétil dos participantes os cientistas usaram o Índice Internacional de Função Erétil. As pontuações dos voluntários variaram entre 5 e 25. Na escala, homens sem disfunção erétil têm pontuações de 22 a 25 e aqueles com disfunção mais grave registravam entre 5 e 7.
Para os cientistas, o estudo mostra que os exercícios devem ser incluídos no tratamento da disfunção erétil, e que de pouco adianta remediar homens com impotência se eles não adotam um estilo de vida minimamente saudável.
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